domingo, 24 de julho de 2011

Mais saúde em casa

Veja que medidas adotar para evitar problemas como umidade, mofo, cupins, ácaros e bactérias e conheça produtos que ajudam você a ficar livre dessas visitas indesejáveis.
ARQUITETURA DO BEM-ESTAR "Uma casa saudável é aquela que recebe sol, tem boa ventilação e é fácil de limpar com pano úmido e aspirador", resume o imunologista Fábio Morato Castro, vice-presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). Acostumado a tratar pacientes alérgicos, o especialista afirma que essas características do ambiente doméstico são o melhor meio de eliminar ácaros, fungos e bacteria’s - principais causadores de asma, rinite e bronquite.

A arquiteta Rosana Ferrari, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, regional São Paulo (IAB-SP), confirma a receita. "Grande parte da responsabilidade para o bem-estar dentro de casa é do arquiteto, que deve obedecer regras sanitárias e conduzir o projeto de forma a obter ambientes saudáveis", enfatiza. Daí o cuidado com a impermeabilização do solo e das paredes e a atenção redobrada com a qualidade do ar. "Não adianta só fazer aberturas na casa. É preciso posicionar as janelas e portas de forma a favorecer a ventilação cruzada. O ar tem que entrar por um lado e sair por outro, renovando a atmosfera e removendo ácaros, fungos e bactérias", esclarece a profissional. Outro poderoso agente esterilizante é o sol. Você já ouviu falar que a casa ou o apartamento precisam ter face norte?

É justamente para garantir a insolação adequada da construção. Se o imóvel tem a orientação correta, significa que a maior parte de suas janelas esta rá de frente para o norte (e receberá a luz e o calor do meio-dia), o leste (da manhã) ou o oeste (da tarde).
A arquiteta Juliana Boer, da Cria Arquitetura, escritório de Campinas especializado em construção sustentável, chama a atenção ainda para os acabamentos: "Evite tintas e colas à base de solventes, que são agentes irritantes. O ideal é usar produtos à base de água ou esperar de 15 a 20 dias para a mudança", aconselha. "Após esse período, a parcela mais
pesada das substâncias tóxicas já evaporou", justifica.


XÔ, AR VICIADO! Renovar o ar é o primeiro passo para tornar um ambiente agradável. Por isso, o ideal é abrir as janelas pela manhã e deixá-las assim pelo máximo de tempo possível. Quando necessário, pode-se aumentar a ventilação artificialmente por meio de sistemas de exaustão, ventiladores de teto e circuladores de ar. Purificadores ajudam a eliminar as partículas em suspensão. "Mais próximo do horário de dormir, você pode ligar o aparelho no quarto e fechar o ambiente por um tempo", aconselha a bióloga Julinha Lazaretti, sócia-proprietária da Alergoshop. Plantas como a espada-de-são-jorge ajudam a filtrar o monóxido de carbono e produzir oxigênio. "Mas é importante que os vasos não fiquem no quarto porque, à noite, a planta faz exatamente o contrário: absorve oxigênio e libera gás carbônico", ensina Juliana Boer.

COMBATE AOS ÁCAROS Cerca de 30% da população mundial sofre de rinite, e aproximadamente 10%, de asma. Os ácaros são os maiores inimigos dessas pessoas. Esses micro-organismos gostam de se esconder em lugares escuros, quentes e que ofereçam alimento (células mortas), como colchões, travesseiros e carpetes. Para uma limpeza eficaz, no entanto, bastam pano úmido e aspirador. "Mas prefira os equipamentos com filtro Hepa ou que tenham a água como filtro. Nesses modelos, a sujeira fica retida e não retorna à atmosfera", aconselha o médico Fábio Morato Castro. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a empresa Rainbow aluga aspiradores de pó com filtro de água por 100 reais, a diária. Capas antiácaro para o colchão e travesseiro são um ótimo investimento. Elas barram os minúsculos intrusos e basta lavá-las a cada seis meses.

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"Passamos cerca de 40% do dia no quarto. Por isso, é importante que ele tenha face norte e receba o sol, agente antiácaro, antifúngico e bactericida", explica a arquiteta Simone Bigoto, de São Paulo, autora deste ambiente. Roupa de cama da Trousseau.

FIM DO MOFO Para manter a casa livre de umidade e, consequentemente, do mofo, os desumidificadores são grandes aliados. Há um modelo para cada necessidade. Sachês à base de sílica absorvem a umidade de espaços pequenos, como gavetas e armários sob a pia, desumidificadores de tomada ajudam a resolver o problema dentro de armários e aparelhos mais potentes são capazes de retirar até 12 litros de água do ambiente por dia. "Vale ainda passar tinta antimofo no teto do banheiro, área propensa à proliferação de fungos", diz a arquiteta Juliana Boer.


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O segredo para remover os ácaros do tapete é usar um aspirador de pó com filtro Hepa (como o UltraOne, da Electrolux, na foto) ou de água. Ambiente da arquiteta Simone Bigoto.

sábado, 16 de julho de 2011

Comida de graça: desperdício vira oportunidade



Ativistas e ONGs como a Food not Bombs* (Comida sim, bombas não) distribuem alimentos orgânicos e, ainda, na validade – jogados fora por supermercados - para populações carentes e jovens conscientes

Todos os domingos, faça chuva ou faça sol, uma equipe de voluntários da organização Food not Bombs chega à Praça Ocidental, no centro de Seattle (norte dos Estados Unidos), com panelas cheias de comida quentinha e vegetariana. Come quem quer, de graça. O cardápio preparado naquela mesma tarde varia de acordo com as doações dos supermercados e os ‘achados’ dos voluntários. "Nós somos o Food not Bombs", explica Mary Chakhtoura, uma das líderes do grupo. "Uma organização não religiosa, apolítica e sem fins lucrativos. Nós acreditamos que o acesso à comida é um direito de todos e não um privilégio e queremos saber por que nosso governo gasta milhões de dólares em uma só bomba quando há gente passando fome". A filosofia é a da distribuição de alimentos que seriam desperdiçados. Não há nenhuma troca de dinheiro, apenas aproveitamento de recursos. Duas vezes por semana, o grupo de Seattle também organiza uma ‘feira livre’ para distribuir o que foi doado ou arrecadado em supermercados locais.

COMIDA ORGÂNICA DE GRAÇA, PARA O PÚBLICO CONSCIENTE
A ideia de distribuição de excedentes para os necessitados não é nova, obviamente. A diferença agora não é só na quantidade de alimentos disponíveis, mas na qualidade e, sobretudo, no perfil dos beneficiados. No pátio do centro comunitário Yesler, localizado entre três bairros nobres da cidade, cerca de 60 pessoas esperam pacientemente que os voluntários do Food not Bombs descarreguem e enfileirem as caixas de alimento, já separadas em categorias ou produtos. Vários ajudam no descarregamento e na limpeza pós-feira.

Assim que é dada a permissão para a ‘compra’, o grupo primeiro diz "Obrigado" e começa, sem tumultos, a escolher o que quer levar para casa, de graça, naquele dia. Há muitas mães com filhos pequenos e idosos, mas a maioria é de jovens e adultos que acredita no não desperdício. "Minha conta de supermercado caiu para menos que a metade, fiquei mais criativo na cozinha porque tenho de me virar com o que está disponivel naquela semana e ainda ajudo a evitar o absurdo desperdício de comida desse país. Tudo isso iria para o lixo", diz Andrew Matthews, 26, designer gráfico. Nas suas sacolas reaproveitáveis naquela semana tinha tofu, aspargos e manjericão orgânico, três latas de tomate pelado, muffins frescos, dois queijos brie, cebolas, mandioquinha, três pães artesanais, farinha integral, ovos, soja, hamburger vegetariano, patê de coentro e limão, bolachas, banana, maçã, gengibre, morango e batatas. Essa lista custaria mais de US$ 100 nos mercados de origem. E isso foi só o que ele resolveu escolher porque há muito mais opções, para todas as necessidades. Algumas caixas, por exemplo, são separadas em produtos já preparados para moradores de rua ou idosos que não podem cozinhar.
NÃO AO DESPERDÍCIO O Food not Bombs foi criado pelo ativista Keith McKenry em 1980, durante o protesto contra uma usina nuclear especializada na fabricação de bombas. Era preciso alimentar, sem dinheiro, os protestantes acampados durante 24 horas na frente da fábrica. Na procura por comida para os ativistas, Keith deparou com o grande desperdício dos supermercados e resolveu construir uma rede de distribuição de alimentos como protesto pacífico contra guerras, pobreza e a destruição do meio ambiente. A instituição é livre - qualquer um pode abrir um Food not Bombs em qualquer lugar do mundo - e está hoje presente em 63 países e mais de mil cidades.

Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pare e pense


Separar seu lixo, plantar por aí algumas árvores, educar os filhos e reeducar os adultos. 

Tampar a panela na hora de cozinhar, andar de carona, fazer uma horta, reciclar o óleo de cozinha, trocar roupas em bazares, preferir os alimentos orgânicos.

Reduzir o uso. Consumir consciente.

Pequenas atitudes fazem toda a diferença. Acredite.


Fonte: De bem com o Planeta.

domingo, 10 de julho de 2011

Acertando na hora de reciclar



Facilitar  o  trabalho  dos  catadores de materiais recicláveis e, consequentemente, aumentar o nível de reciclagem no Brasil. Esse é o principal objetivo da primeira fase da campanha lançada pelo Ministério do Meio Ambiente: Separe o Lixo e Acerte na Lata

Você já imaginou quantas coisas podem ser feitas com garrafas PET depois de recicladas? E quanto às caixinhas de leite? Será possível transformá-las em alguma coisa útil depois de virarem lixo? Você sabia que as cascas de frutas, sobras do chá e borras de café podem virar adubo, mesmo você achando que elas são apenas lixo úmido? Tudo isso é possível se descartarmos corretamente o lixo.

Só para termos algumas ideias, o plástico PET pode ser usado na confecção de tecidos, vassouras, madeira sintética e até casco de barco. As embalagens longa vida podem ser úteis na fabricação de telhas e papel. Se limpos e separados corretamente, todos esses lixos podem gerar emprego, renda e poupar recursos naturais.

Que tal ajudar essa causa, separando o lixo em casa para facilitar a reciclagem? Faça parte dessa campanha: Separe o Lixo e Acerte na Lata!
(Equipe Übersite)

Assista aos vídeos da campanha:


  


Fonte: Ministério do Meio Ambiente

domingo, 3 de julho de 2011

Durma com um barulho desses


São cada vez mais raros os sortudos que dispõem de uma silenciosa noite de sono. Nas cidades, o som vem de fora, da avenida movimentada ou do bar com música ao vivo, e de dentro do quarto, no ruído do ar-condicionado ou do marido que ronca. Estudos mostram que o barulho noturno não é só irritante: ele pode ser verdadeiramente prejudicial.
MALEFÍCIOS À SAÚDE

À noite, o barulho começa a prejudicar o sono a partir de 30 decibéis. "Quando o som ultrapassa os 65 decibéis, perdem-se 40% do tempo do sono profundo, responsável pela recuperação física, mental e psicológica do indivíduo", explica o neurofisiologista Fernando de Souza. Isso afeta a aprendizagem, já que não há consolidação adequada da memória ao longo da noite, e aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como derrame, infarto e hipertensão, pois o sono fragmentado eleva a pressão arterial

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

"A longo prazo, a irritação e a agressividade provocadas por uma questão ambiental podem ser confundidas com traços da personalidade", diz Souza

NÍVEIS DE RUÍDO

A voz humana gira em torno de 55 decibéis; o trânsito em uma avenida com movimento médio produz cerca de 65 decibéis; a música alta que sai do bar sem isolamento acústico alcança 70 decibéis a uma distância de 100 metros do local de origem, tanto quanto alguns aparelhos de ar-condicionado. Mas o maior inimigo pode estar na própria cama: o ronco é capaz de ultrapassar a marca dos 80 decibéis.
(Daniela Macedo/Revista Veja 16/3/2011 | Foto: Fernando Moraes)



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Felicidade é o melhor remédio para combater inúmeras doenças

Buscar atividades que deem prazer pode evitar males como gastrite, hipertensão e asma

Gastrite, hipertensão, asma, herpes e até artrite são doenças que podem ser evitadas com uma receita aparentemente simples: ser feliz. Estudos reunidos pela psicoterapeuta Fátima Marques, da Sociedade Americana de Psicologia, revelam que pessoas que se sentem bem consigo mesmas produzem mais substâncias que ajudam o funcionamento do organismo — os chamados hormônios da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e noradrenalina.
Pesquisas mostram que pessoas alegres apresentam um sistema imunológico mais eficiente, mais resistente e menos vulnerável a doenças, além de apresentarem uma recuperação mais rápida quando em tratamento”.

Fátima explica que, quando uma pessoa está estressada ou em depressão, produz cortisol (hormônio do estresse) em excesso, fazendo com que o organismo entre em estado de alerta. Se isso ocorre com frequência, o sistema imunológico pode se esgotar.

“Se não há equilíbrio hormonal, o sistema imunológico fica o tempo todo em estado de emergência. A sobrecarga abre uma porta enorme para entrada e instalação de doenças autoimunes, como lúpus, fibromialgia e psoríase, além daquelas que a maioria sabe que têm ligação com estresse, como a impotência”.

Segundo a psicoterapeuta, a noção de felicidade é subjetiva — só o próprio indivíduo sabe o que o faz verdadeiramente feliz. Mas é possível dar um empurrãozinho: “Procure uma atividade física de que goste de verdade e faça lista com seus sonhos. Não precisa mostrar a ninguém, basta tentar cumpri-los”, ensina.


Fonte: Ciência e Saúde (O Dia)